quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Outra vez vos digo: alegrai-vos...

 A alegria é um tópico, fundamentalmente, de origem divina. A fé e a história de Israel contadas no Antigo Testamento comprovam o fato através dos ritos, das festas, das celebrações, das composições e do culto… No Novo Testamento encontramos o Apóstolo Paulo exortando a afetuosa igreja de Filipos a recobrar a alegria, quando diz: "Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez vos digo: alegrai-vos" (Fp. 4:4). O que é admirável por um lado e desafiador por outro, é que esta exortação é feita por um homem encerrado atrás das grades (Fp. 1:13), envolto por circunstâncias adversas que poderiam, facilmente, conduzi-lo à lamúria ao invés do otimismo e do incentivo…
 
Afinal, se a alegria qualifica e permeia, historicamente, as pessoas que se relacionam e desenvolvem comunhão com Deus, qual deve ser o seu mais real e seguro fundamento?

O texto do evangelho segundo Lucas, capítulo dez pode nos ajudar a responder essa pergunta. Nele, Lucas remonta o quadro onde Jesus envia setenta homens para uma missão especial. Quando estes retornam para reencontrá-Lo, expressam profunda alegria por ter os espíritos malignos se submetidos às suas ordenanças, libertando, assim, pessoas oprimidas… Nessa hora, Jesus, os surpreende, dizendo: "…alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus" (Lc. 10:20).
 
Aprendemos com essas observações que, freqüentemente, colocamos a nossa alegria em fatos equivocados… Parece que a alegria dos discípulos estava mais fundamentada no exercício do poder do que naquele que o possui.

Enfim, a verdadeira base de nossa alegria deve estar naquilo que Deus é e faz, desde que este feito tenha dimensões eternas. Por isso, Jesus diz que devemos nos alegrar  "porque o  vosso nome está arrolado nos céus" (Lc. 10:20b) evocando uma realidade superior e transcendente de seu Reino.

Dessa forma, ainda que, como Paulo, encerrado em algumas "prisões" ou "limitações" próprias do nosso tempo, não perdemos o arrojo e a esperança de vivermos e desejarmos dias melhores num tempo de desestímulos e desesperanças…

Por isso, leitor,  "outra vez vos digo: alegrai-vos no Senhor", verdadeiro e invariável fundamento de nossa alegria!

Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Deus nunca erra !

Há muito, muito tempo, num reino distante, havia um rei que não acreditava na bondade de DEUS. Havia, porém, um súdito que em todas as situações lhe dizia: Meu rei, não desanime porque tudo que Deus faz é perfeito. Ele não erra!
Um dia eles saíram para caçar e uma fera atacou o rei. O súdito conseguiu matar o animal, mas não pôde evitar que sua majestade perdesse um dedo da mão. Furioso e sem mostrar gratidão por ter sido salvo, o nobre disse:   Deus é bom? Se Ele fosse bom eu não teria sido atacado e perdido o meu dedo.
O servo apenas respondeu: Meu Rei, apesar de todas essas coisas, só posso dizer-lhe que Deus é bom; e que mesmo perder um dedo é para o seu bem.
O que Deus faz é perfeito. Ele nunca erra! Indignado com a resposta, o rei mandou prender o súdito.
Tempos depois, saiu para uma outra caçada e foi capturado por selvagens que faziam sacrifícios humanos. Já no altar, prontos para sacrificar o nobre, os selvagens perceberam que a vítima não tinha um dos dedos e soltaram-no: ele não era perfeito para ser oferecido aos deuses.
Ao voltar para o palácio, mandou soltar o súdito e recebeu -o muito afetuosamente.  Meu caro, Deus foi realmente bom comigo! Escapei de ser sacrificado pelos selvagens, justamente por não ter um dedo! Mas tenho uma dúvida: Se Deus é tão bom, por que permitiu que você, que tanto o defende, fosse preso?
Meu rei, se eu tivesse ido com o senhor nessa caçada, teria sido sacrificado em seu lugar, pois não me falta dedo algum. Por isso, lembre-se: tudo o que Deus faz é perfeito.
Ele nunca erra! Muitas vezes nos queixamos da vida e das coisas aparentemente ruins que nos acontecem, esquecendo-nos que nada é por acaso e que tudo tem um propósito. Todas as manhãs ofereça seu dia à Presença Divina que habita o seu coração.
Peça-Lhe para inspirar os seus pensamentos, guiar os seus atos, apaziguar os seus sentimentos. E nada tema, pois DEUS NUNCA ERRA!!!
Lembre-se: Deus nunca Erra, foi Ele que fez com que esta mensagem chegasse até você hoje.... Sabe porque? Eu não sei, mas Ele sabe, pois Ele nunca erra.......

Realmente Deus nunca erra.   O seu caminho é perfeito e a sua palavra sem impureza.  Ele é o caminho de todos que nele confiam, como diz em 2º Samuel – 22.31.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A infinita sede do ser...

Se Deus, enquanto Criador, preenche tudo em todos (Cl. 1:17, 19), então, há criaturas vazias e necessitadas de algo que Deus pode e quer fazer (Jo. 10:10). O ser humano carrega em si o vazio que corresponde, na linguagem existencial, o que podemos chamar de incompletude. Como se não bastasse, vazado por ambigüidades, o homem caminha tateando no tempo pós moderno, cibernético e cheio de distrações, contudo, não conseguindo abafar a voz interior que insiste em grasnar como um cisne sedento enfrente ao mar.
O Deus da Bíblia, revelado em Jesus Cristo, é impressionantemente voltado para o ser humano descompensado. O motivo pelo qual Ele pisou neste planeta, encarnou a misericórdia, manifestou amor, extravasou a graça e morreu terrivelmente numa cruz  foi para que pudesse preencher você! Diante de tal revelação e da consciência do caráter que Deus possui (Mt. 11:28-30), aproxime-se d’Ele como quem necessita de acolhimento exatamente como você é ou está, sem disfarces ou omissões… pois o Criador conhece a quem criou. O ser finito (você) carrega uma sede inerente pelo Ser infinito (Deus) e esta, só possui um lugar para ser saciada… Disse Jesus: "aquele que beber da água que eu lhe der nuca mais terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna" (Jo. 4:14).

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Começou a Gincana....

Nesta noite de quarta-feira (17) começou nossa super gincana. Os grupos já estão divididos e ontem já fizemos a tradicional prova da escolha dos nomes e grito de guerra. Foi uma festa só! Os grupos são: Maranata, PV e Águia... Para os participantes, nossa dica é que leiam os livros de 1º e 2º Reis, pois desses dois livros serão extraídas várias tarefas. Vamos juntos tornar essa gincana uma grande forma de contribuir com o Reino de Deus! Na próxima quarta tem muito mais e vamos encaixar aqueles que ainda não estão em nenhum grupo. Não perca! Parabéns aos Grupos pelo empenho e vamos botar lenha nessa fogueira... hehehe

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A Adoração a Deus - João 4:23,24

Adoração não é apenas uma canção. Não é somente uma dança. Não é apenas a preparação para a pregação. Não é um mandamento.
A adoração é uma resposta ao amor. Quando amamos de verdade ao Senhor, dispomos de desejos intensos de adorá-lo na beleza da Tua Santidade. O amor afeta nossos pensamentos, ações e nossos corações. Atos de adoração são uma resposta a esses efeitos.
Noé (Gn 8.20) e o Rei Davi (2 Sm 6.14) adoraram e ofertaram ao Senhor um fruto de gratidão. Nossa vida inteira deve ser um ato de adoração. Fomos criados para adorar a Deus (Gn 2.7), para estar em Sua santa presença, em constante contato com Ele; O Senhor está a todo o tempo pronto a nos escutar e nos socorrer, quando chamamos por Ele não se atrasa (2 Pe 3.9 ).
Na fraqueza nos fortalece, coloca-nos a voar sobre os problemas como se asas nós tivéssemos, afinal, não é isso que o pai faz com o filho? Pega-o no colo e o transporta sobre os obstáculos.
A Adoração é uma poderosa arma para vencermos o inimigo em 1 Sm 16.23, nos conta a Bíblia que Saul estava sendo atormentado por um espírito maligno, e quando Davi tocava a harpa aquela perturbação cessava.
Tenha sempre em sua mente que Jesus se entregou sem reservas, adorar a Deus é uma forma de agradecer por esse ato de amor tão precioso.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Você se lembra?

 
Essa foto foi tirada em um dos nossos retiros espirituais. Na tradicional gincana, a tarefa levou os competidores a mergulharem na bela cultura africana. Foi realmente um show! Olha a cara de Nael... a menina que está com ele é Milla, gente que fashion! Deraldo e Laisinha arrasaram e olha só Milkinha e Arquimedes, não estão bunitinhos?! kkkk... Só não me lembro que dubla ganhou essa prova, mas com certeza todos mereceram... 
E AI ? VOCÊ SE LEMBRA ?

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Aprendendo com os Samaritanos...

"Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus: E quem é o meu próximo?"
(Lucas, 10:29)

Narra o evangelista Lucas que Jesus Cristo, certa vez, procurado por um doutor da lei, este lhe perguntou: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
Percebendo o objetivo capcioso da indagação, ele limitou-se a indagar: O que está escrito na lei? Como lês?
A réplica do escriba não tardou: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao próximo como a ti mesmo.
Face o acerto da resposta, o Senhor lhe disse: Respondeste bem; faze isso e desfrutarás da vida eterna.
O inquiridor, entretanto, não ficou satisfeito e para justificar-se, aventurou nova pergunta: Quem é o meu próximo?
A fim de elucidar melhor a questão, o Cristo propôs-lhe uma parábola, dizendo:
Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos de salteadores, os quais, após despojá-lo de tudo, espancaram-no, deixando-o moribundo à margem da estrada.
Coincidentemente descia pelo mesmo caminho um sacerdote. Vendo-o, passou de largo.
Logo a seguir descia um levita, cujo procedimento não foi diferente daquele do sacerdote.
Entretanto, dentro em pouco surge um samaritano que, vendo-o naquele estado deplorável, moveu-se de íntima compaixão e, descendo de sua cavalgadura, levou-o a uma hospedaria, onde continuou a cuidar dele.
Tendo que partir, no dia seguinte, deu dois dinheiros ao hospedeiro, recomendando-lhe que continuasse a dar-lhe assistência, prontificando-se a pagar, em sua volta, tudo aquilo que excedesse a importância deixada.
Após ensinar essa parábola, indagou Jesus: Qual destes três te parece que foi o próximo do homem que havia sido vítima dos salteadores? E respondeu o doutor da lei: O que usou de misericórdia para com ele.
Diante desse discernimento aduziu o Senhor: Vai, e faze da mesma maneira.
O ensino propiciado por Jesus Cristo nessa edificante parábola é dos mais significativos. Nele podemos apreciar o exercício da caridade despretensiosa, incondicional, em seu sentido amplo, sem limitações.
O samaritano, considerado herege e apóstata pelos judeus ortodoxos, foi o paradigma tomado pelo Mestre para nos ensejar tão profundo ensinamento.
O grande mérito da parábola consiste em fazer evidenciar aos nossos olhos que, o indivíduo que se intitula religioso e se julga virtuoso aos olhos de Deus, nem sempre é o verdadeiro expoente de virtudes que julga possuir. Ensina aos outros como fazer caridade, mas ele nem de longe quer praticá-la.
O sacerdote que passou primeiramente, certamente atribuía a si qualidades excepcionais e se julgava zeloso, cumpridor da lei e dos preceitos religiosos. Ao deparar com o moribundo, com certeza balbuciou uma prece em seu favor, mas daí até a ajuda direta a distância é enorme. O mesmo deve ter sucedido com o levita.
O samaritano, considerado desprezível pelos judeus ortodoxos, mas cumpridor dos seus deveres humanos, não se limitou a condoer-se do moribundo. Chegou-se a ele e o socorreu da melhor forma possível, levando-o em seguida a um lugar de repouso onde o assistiu melhor, recomendando-o ao hospedeiro e prontificando-se a ressarcir todos os gastos quando da sua volta.
A caridade foi ali dispensada a um desconhecido, e quem a praticou não objetivou recompensa, o que não é muito comum na Terra, onde todos aqueles que praticam atos caridosos, logo pensam nas recompensas futuras, na retribuição.
Os samaritanos eram dissidentes do sistema religioso implantado na Judéia - eram os protestantes da época. Com o fito de demonstrar a precariedade dos ensinamentos da religião oficial, Jesus Cristo figurava os samaritanos como sendo aqueles que melhormente haviam assimilado os seus ensinos, concretizando em atos tudo aquilo que aprendiam através das palavras.
Além de nos ensinar o feito generoso do samaritano da parábola, o Mestre também os tomou como paradigmas em outras circunstâncias, para ilustração reportemo-nos ao majestoso ensino sobre a Mulher Samaritana (João, 4:5-30) e o da cura de dez leprosos, dentre os quais apenas um que era samaritano lembrou-se de voltar para render graças a Deus pela cura obtida (Lucas, 17:11-19).
Aprendamos com os samaritanos a arte do amor ao próximo.