adoração 5
“Disse a mulher: “Senhor, vejo que é profeta. Nossos antepassados adoraram neste monte, mas vocês, judeus, dizem que Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. Jesus declarou: “Creia em mim, mulher: está próxima a hora em que vocês não adorarão o Pai nem neste monte, nem em Jerusalém. [...] No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura” (João 4.19-21, 23).

Assim como os Samaritanos e os Judeus nos dias de Jesus, às vezes ainda associamos a adoração a ocasiões, lugares e pessoas. Focos idólatras que centralizam o homem. Jesus ensina que o foco da verdadeira adoração precisa ser o relacionamento íntimo com o Deus, que é Pai por meio de Jesus. A adoração é fundamentada no conhecimento dele. Quanto mais o Espírito Santo nos revela o caráter e a grandeza de Deus, mais nos rendemos, mais nos submetemos a ele nossa vontade e o nosso amor. A adoração parte do conhecimento de Deus.

Filipenses 2.9 diz que por que Jesus se humilhou até a morte “Deus o exaltou a mais alta posição e lhe deu o nome que está acima de todo nome”. Ele é digno de adoração e de honra. Ele tem todo poder no céu e na terra!

Se Jesus, expressão exata de Deus Pai, soberano sobre todas as coisas, dono de toda glória e beleza, não for o centro da nossa adoração, certamente será apenas um adorno que usamos para a adoração de nós mesmos.

Se nossa adoração se baseia apenas em momentos de ajuntamento, plataformas ou em “quem está ministrando”, devemos questionar nosso foco. Já reparou o quanto as canções que cantamos nos momentos de culto nos colocam como sujeitos principais? É como se tudo girasse à nossa volta, incluindo Deus. Falamos tanto de nós mesmos, dos nossos sonhos, das nossas dores, das nossas necessidades. Vamos à igreja como um consumidor vai a uma loja e escolhe o que mais lhe agrada. Tratamos Deus como se ele fosse um objeto secundário, alguém que existe apenas para atender às nossas necessidades. Não me entenda mal. As canções que falam de necessidades e de sentimentos humanos têm o seu lugar. A Bíblia nos orienta a não andarmos ansiosos, mas a apresentarmos diante de Deus as nossas necessidades (Filipenses 4.6).

Creio que precisamos focar um pouco mais em quem Jesus é, na sua glória, na sua majestade, na sua simplicidade, enfim, há tanto o que falar sobre ele. A Bíblia inteira nos mostra Jesus, como ele veio na primeira vez e como ele virá para banir toda maldade e reinar sobre a terra. Tudo gira em torno dele! Dele por ele e para ele são todas as coisas! Quando cantamos sobre ele, quando cantamos sua palavra, recebemos mais de quem ele é e nossas feridas são curadas. Quanto mais nos centramos em Jesus, mais tomamos consciência de que somos filhos de Deus, e de que ele já fez por nós o melhor, ele já nos deu tudo de si e é fiel para nos suprir em tudo o que necessitamos. Quanto mais fixamos nossos olhos em Jesus mais percebemos o quanto ele e o Pai nos amam de todo o coração. Por isso, Deus quer que o amemos da mesma forma.

Que HOJE o Espírito Santo nos revele a beleza de Cristo Jesus e a grandeza do amor de Deus Pai. Que ele seja o centro da adoração. A Jesus, toda glória!